200 anos de Nacionalismo Literário no Brasil

Para comemorar o Bicentenário da Independência do Brasil, embaixadas e consulados nas cidades de Maputo, Varsóvia, Helsinque, Santiago, São José, Seul, Tóquio, Assunção, Cantão, Madri e Barcelona convidaram leitores, professores e intelectuais locais para ministrar um curso online sobre nacionalismo na literatura brasileira.

Sob a coordenação pedagógica do Prof. Dr. Alexandre Pilati, o curso contará com sete aulas baseadas em artigos, excertos e seletas de poemas de escritores brasileiros tão importantes quanto Gonçalves de Magalhães, Gonçalves Dias, Machado de Assis, José de Alencar, Maria Firmina dos Reis e Mário de Andrade.

A escolha desta abordagem se pauta no fato de que a literatura carrega em si a potencialidade de ser memória cultural, de funcionar como o rastro que permite a identificação de formas de pensar e de viver dos homens de diferentes épocas, assim como sua reflexão sobre o mundo. Antonio Cândido, em Literatura e sociedade, comenta o papel do escritor, da sua função social na figura de um dinamizador da cultura e da história. Além disso, segundo Roland Barthes, em Aula, “a literatura faz girar os saberes, não fixa, não fetichiza nenhum deles (…) porque ela encena a linguagem, em vez de, simplesmente utilizá-la”.

O recorte literário feito para o curso foi o tema nacionalismo, no sentido de busca pela identidade cultural, que marcou o Brasil em distintos movimentos literários e esteve presente nas discussões de inúmeros escritores intelectuais brasileiros, essa busca pela identidade cultural, que se perpetua até os tempos atuais, é um moto importante não apenas para entender a literatura brasileira em si, mas também toda nossa cultura.

Importante se faz aqui também o entendimento introdutório de certos conceitos como nação e nacionalismo dentro de estudos políticos, sociais e filosóficos, entendimento científico necessário para um melhor aproveitamento do curso.

A palavra nação (natio) é empregada na maioria das línguas europeias ocidentais desde século XIV, cujo significado apontava para a origem comum de um grupo de indivíduos e para uma comunidade étnica ou habitantes da mesma região, no entanto, o conceito não envolvia um tipo de forma organizacional política. Nação, como conhecemos hoje, é um projeto político-econômico de pouco mais de 200 anos. Os critérios usados para definir as nações são; a língua, o território comum, a história comum e os traços culturais em comum, mas esses critérios podem ser “ambíguos, mutáveis e opacos” (ver HOBSBAWN, Nação e Nacionalismo).

Na Europa do séc. XIX, junto com o surgimento dos estados-nação, há um movimento de desenvolvimento da língua e da literatura que exaltavam as nacionalidades, suas características, suas crenças e seus mitos, a construção das nações é constituída por uma ação da elite que assume o Estado. Tratou-se de uma modernização vertical, vinda da elite burguesa para a população, embora também tenham partido de laços protonacionalistas coletivos pré-existentes, passíveis de serem operados na escala macropolítica pelos Estados ou movimentos nacionalistas.

Em resumo a nação é um projeto político e econômico que se mantêm através dos indivíduos pertencentes a essa nação e que precisam, através do sentimento nacionalista, criar uma identidade nacional. A construção deste sentimento é dual, pois parte de uma série de elementos que já estão imbuídos a um grupo de indivíduos devido a fatores históricos, mas também são reforçados de forma vertical através de um projeto pensado pelas classes dominantes e os intelectuais. Entendendo o nacionalismo como uma ação pensada para desenvolver um sentimento de pertencimento nos membros de uma comunidade, partamos agora para a busca por essa identidade nacional brasileira, na qual os escritores se utilizaram nossas cores, nossas falas, nossos costumes com o intuito de construir-encontrar nossa identidade nacional brasileira, a fim tanto de enaltece-la, como também criticá-la.

                                                                                          Priscilla Lopes d’ El Rei – Professora leitora do Instituto Guimarães Rosa Barcelona

Programação das Aulas

 

1ª Aula: 02/03/2022

Excerto do “Discurso sobre a História da Literatura do Brasil”, de Domingos José Gonçalves de Magalhães (1811-1882), manifesto Publicado na Revista Nitheroy em 1836).

Breve descrição: Trata-se de um dos documentos fundadores da historiografia literária brasileira. No texto, especula-se pela primeira vez acerca da necessidade de construção de uma identidade nacional para a literatura. Através de uma argumentação que se fundamenta nos princípios estéticas do Romantismo, o autor, postula, por exemplo, um esboço de genealogia literária local para a poesia brasileira, com base nas manifestações indígenas.

Temáticas:  Estética nacionalista romântica em perspectiva comparada; poesia indianista romântica e indígena contemporânea; literatura e nacionalismo; literatura e independência.

Texto básico (português e espanhol) : aqui

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Professor Leitor Gustavo Cerqueira Guimarães 

Biografia: Gustavo Cerqueira Guimarães é professor, pesquisador e editor. Doutor e mestre em Estudos Literários pela Universidade Federal de Minas Gerais. Graduado em Psicologia e Letras pela PUC-Minas. Fundador e coeditor da FuLiA/UFMG, revista sobre futebol, linguagem, artes e outros esportes. Atualmente, é leitor em Moçambique, atuando como professor de literatura, arte e cultura brasileiras na Universidade Eduardo Mondlane e no Centro Cultural Brasil-Moçambique.

Posto: Embaixada do Brasil em Maputo, Moçambique. 

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2ª Aula: 30/03/2022

Seleta de poemas de Gonçalves Dias (1823-1864).

Breve descrição: O conjunto de textos é representativo da obra do poeta maranhense que, no dizer de Antonio Candido em Formação da literatura brasileira, é o responsável por “consolidar o Romantismo no Brasil”. De fato a estética de Gonçalves Dias pode ser considerada a que dá forma mais acabada aos princípios românticos do nacionalismo literário e da famosa noção de “cor local”, que em seu caso exprime-se através da referência à cultura indígena e da estetização da natureza do Brasil.

Temáticas: Poesia romântica nacionalista em perspectiva comparada; a “cor local” na poesia brasileira; o tema da cultura indígena na literatura brasileira.

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Professor Doutor Gabriel Borowski. 

Biografia: Gabriel Borowski, é o chefe do Laboratório de Estudos Brasileiros da Universidade Jaguelônica (UJ), em Cracóvia. Borowski é pós-graduado em filologia portuguesa (especialização em tradução) e pós-graduado em tradução literária (especialização em inglês) na mesma UJ, onde também defendeu sua tese de doutorado (2015). Especializou-se na literatura dos séculos XIX, XX e XXI, além de ter interesse e conhecimento nas áreas da teoria e prática literárias e antropologia da cultura. 

Posto: Embaixada do Brasil em Varsóvia, Polônia.  

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3ª Aula: 27/04/2022

Excertos de Esaú e Jacó (1904), romance de Machado de Assis (1939-1908): Capítulo XLIX / “Tabuleta velha”; Capítulo LXII / “are no d.”; Capítulo LXIII / “Tabuleta nova”.

Breve descrição: Capítulos do romance Esaú e Jacó de Machado de Assis, nos quais, em chave satírica o autor comenta momentos de transição da história brasileira entre o Império e a República. 

Temáticas:  representações dos momentos de transição histórica na literatura brasileira (império/república; abolição da escravidão independência); comparação de momentos de transição com outras literaturas; perspectiva crítica do nacionalismo literário.

Texto básico (português e espanhol): aqui

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Professor Doutor Valteir Vaz.

Biografia: Valteir Vaz possui graduação em Letras (Português/Inglês) pelo Centro Universitário Fundação Santo André (2006). Mestrado em Teoria Literária e Literatura Comparada, com dissertação sobre a poética de Guimarães Rosa (estabelecida a partir de sua correspondência com a tradutora norte-americana Harriet de Onís) e suas intersecções com a teoria formalista russa (2012). Doutorado em Literatura e Cultura Russa pela USP (Linha de pesquisa: Semiótica da Cultura). É professor de Literatura Brasileira e Teoria da Literatura no Centro Universitário Fundação Santo André. Professor colaborador do programa de pós-graduação do Departamento de Letras Orientais da Universidade de São Paulo (USP), professor de Língua Portuguesa e Literaturas na Escola Técnica Estadual Jornalista Roberto Marinho. 

Posto: Embaixada do Brasil em Helsinque, Finlândia.

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4ª aula: 25/05/2022

Excerto de “Como e por que sou romancista”, texto autobiográfico de José de Alencar (1829-1877) escrito em 1873 e publicado em 1893.

Breve descrição: Texto publicado postumamente apresenta uma avaliação da trajetória do romancista José de Alencar por ele mesmo, com interessantes elementos para a discussão da disposição romântica de constituir, através do romance, a imaginação da nacionalidade.

Temáticas: A representação da nacionalidade na literatura brasileira e em perspectiva comparada; o regionalismo como expressão de aspectos da nacionalidade brasileira; figuração do indígena na literatura brasileira.

Texto básico (português e espanhol): aqui

Professora do Instituto Guimarães Rosa – Santiago (Chile) Fernanda Oliveira Matos.

Biografia: Fernanda Oliveira Matos é natural de São Paulo, Brasil. É mestre em Literatura pela Universidad de Chile, formada em letras espanhol-português pela Universidade Ibirapuera e cursou pós-graduação na PUC-SP na área de Ensino de espanhol para brasileiros. Possui o DELE superior e o CELU como diploma de espanhol como língua estrangeira. Atualmente é professora do Centro Cultural Brasil-Chile (CCBRACH), tradutora, assessora pedagógica e ministra oficinas de português, nas quais promove e difunde a língua e cultura brasileira.  

Posto: Embaixada do Brasil em Santiago, Chile.  

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5ª aula: 22/06/2022

Excerto de “Notícia da atual literatura brasileira” (Instinto de Nacionalidade), artigo de Machado de Assis (1839-1908) publicado em Novo Mundo a 24 de março de 1873.

Breve descrição: um dos mais importantes textos da historiografia literária brasileira no qual Machado de Assis, contrariamente à voga romântica da literatura que definia a nacionalidade da obra pela capacidade de expressão da “cor local” advoga que a universalidade do autor é elemento decisivo na eficácia estética da representação da nacionalidade.

Temáticas: A importância de Machado de Assis na literatura brasileira e em perspectiva comparada; o debate sobre o alcance universal da literatura a partir dos elementos locais; atualidade de Machado de Assis considerando a abordagem da experiência nacional brasileira.

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Professor Alfonso Chase Brenes.

Biografia: Alfonso Chase Brenes é um poeta e ensaísta costa-riquenho. Descendente de família americana de origem judaica, fez estudos informais no México e nos Estados Unidos, mas nunca obteve diploma formal de nenhuma universidade. Toda a sua formação intelectual, cultural e literária é autodidata. Ganhou quase todos os prêmios concedidos pela Costa Rica em vários ramos de eventos literários: Prêmio Magón e Prêmios Aquileo Echeverría para conto, poesia e romance. Ocupou cargos em várias instituições culturais e educacionais da Costa Rica: professor de oficinas literárias da Universidade Nacional; pesquisador da Faculdade de Letras e Ciências da Linguagem; diretor de extensão do Centro de Estudos Gerais; Diretor Nacional de Cultura do Ministério da Cultura, Juventude e Esportes, entre outros.

Posto: Embaixada do Brasil em São José, Costa Rica. 

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6ª aula: 9/11/2022

Excerto do romance Úrsula (1859), de Maria Firmina dos Reis (1825-1917);  Capítulo II – “O delírio”

Breve descrição: Narrativa romântica precursora no que se refere abordagem do tema da escravidão no Brasil e pela autoria de Maria Firmina dos Reis, primeira ficcionista romântica brasileira.

Temáticas: A mulher na estética romântica brasileira e em perspectiva comparada; o tema da escravidão na literatura romântica brasileira; abolição da escravidão e independência na literatura.

Texto básico (português e espanhol): aqui

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Professor Leitor Alexandre Ferreira Martins e  Professora Leitora Thamis Silveira

Biografia: Alexandre Ferreira Martins é licenciado em Letras (Português, Francês e respectivas literaturas) pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, com duplo diploma em Português pela Universidade de Coimbra (Portugal), como bolsista do Programa de Licenciaturas Internacionais, da CAPES. É mestre e doutorando em Sciences du Langage pela Universidade Paul-Valéry Montpellier 3 (França), onde também lecionou português, literaturas e culturas brasileira, portuguesa e de outros países da CPLP (2016-2019). Ainda em contexto francês, foi professor substituto na Universidade de Nîmes (2017) e professor adjunto de ensino e de pesquisa na Universidade de Poitiers (2019-2021), tendo atuado no ensino de português e de economia e política do Brasil. Desde 2021, é professor leitor, selecionado pelo Itamaraty, em cooperação com a CAPES, na Universidade Hankuk de Estudos Estrangeiros, em Seul, na Coreia do Sul.

Biografia: Thamis Larissa Silveira é licenciada em Letras (Língua Portuguesa e respectivas literaturas) e mestra em Estudos da Linguagem, na linha de pesquisa de Linguística Aplicada, pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Desde 2014 atua como professora de Português como Língua Adicional, tendo suas principais experiências no Programa de Português para Estrangeiros da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2014 – 2017) e no Programa Idiomas sem Fronteiras Língua Portuguesa da Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (2018 – 2021). Além disso, atuou como professora do Programa de Educação Continuada do Colégio de Aplicação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2019), ministrando aulas de Literatura e Língua Portuguesa para o 9° ano. Aliada a experiência de docência, também participou como membro da equipe de organização da Festa Literária de Porto Alegre, FestiPoa (2019). Desde 2021, é professora leitora, selecionada pelo Itamaraty, em cooperação com a CAPES, na Universidade Sophia, em Tóquio, no Japão. 

Postos:  Embaixada do Brasil em Seul, Coreia do Sul / Embaixada do Brasil em Tóquio, Japão. 

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7ª aula: 23/11/2022

Seleta de poemas de Mário de Andrade (1893-1945), retirados do livro Clã do jabuti (1927)

Breve descrição: Conjunto de poemas de Mário de Andrade, nos quais um dos fundadores do Modernismo apresenta uma perspectiva nacionalista em relação ao fazer poético, ao uso da linguagem e às imagens e características do que seria uma literatura brasileira imbuída de uma perspectiva nacionalista não tradicional e renovadora.

Temáticas: A obra de Mário de Andrade; a linguagem brasileira no Modernismo; a Semana de Arte Moderna; a linguagem das vanguardas; perspectiva comparada do nacionalismo modernista.

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Professora Leitora Ana Paula Freitas de Andrade e Professora Leitora Mariana do Nascimento Ramos 

Biografia: Ana Paula Freitas de Andrade é doutora em Teoria Literária pela Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo; e desenvolveu projetos de pós-doutorado na área de Literatura Brasileira, com enfoque no Modernismo, junto ao Instituto de Estudos Brasileiros – USP. Atualmente é leitora em Assunção (PY), no âmbito do Programa Leitorados, do Ministério das Relações Exteriores do Brasil.

Biografia: Mariana do Nascimento Ramos possui graduação em Letras (Português/ Literaturas) e mestrado em Ciência da Literatura, ambos pela UFRJ. Tem experiência na área de Letras, com ênfase em Literatura Brasileira, Semiologia e Português para Estrangeiros. De 2013 a 2016, foi professora Leitora na Fudan University, em Xangai. Em 2017 lançou, pela Record, o livro Manual do Coração Partido. É roteirista da série de ficção Fim de Comédia, com estreia prevista para 2022 pelo Cine Brasil TV, e da série histórica Filhas da Liberdade, vencedora do Edital SAV/MINC 2018. Atualmente, é professora Leitora de Língua Portuguesa e Literatura Brasileira na Universidade de Estudos Estrangeiros de Cantão, na China.

Postos: Embaixada do Brasil em Assunção, Paraguai/ Consulado do Brasil em Cantão, China.

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7/12/2022

Live com o Professor Doutor Alexandre Pilati e a Professora Leitora Priscilla Priscilla Lopes d’ El Rei

Biografia: Alexandre Pilati é professor associado do departamento de Teoria Literária e Literaturas (TEL) e do Programa de Pos‑graduação em Literatura (POSLIT) da Universidade de Brasília (UnB). Desde 2008, atua nos cursos de graduação em Letras‑Português e Português do Brasil como Segunda Língua (PBSL). Tem como temas de pesquisa centrais a formação da literatura brasileira, a poesia e o ensino de literatura. Realizou estágio pos‑doutoral na Universidad de Buenos Aires (Argentina) e foi visiting professor na Università degli Studi di Perugia (Itália). Atuou como consultor técnico responsável pela elaboração da Proposta curricular para cursos de literatura brasileira nas unidades da rede de ensino do Itamaraty (FUNAG, 2020) e foi um dos organizadores do Panorama da contribuição do Brasil para a difusão do Português (FUNAG, 2021). É autor, entre outros, de A nação drummondiana (7Letras, 2009) e Poesia na sala de aula (Pontes, 2017).

Biografia: Priscilla Lopes d’ El Rei é formada em letras com habilitação em português e alemão (língua e literatura) pela Universidade Estadual Paulista (UNESP) campus de Araraquara-SP e Mestre em Letras (estudos literários) pelo departamento de Letras Germânicas da Universidade de São Paulo (USP). Escreve agora sua tese de doutorado pelo Departamento de Língua e Literatura da Universidade de Bielefeld na Alemanha, cuja temática abrange análise histórica do discurso, literatura e diáspora. Foi leitora brasileira junto à Faculdade de Letras da Universidade Eotvös Loránd (ELTE) em Budapeste de 2016 até 2019. Desde fevereiro de 2021 é professora leitora do Instituto Guimarães Rosa na Faculdade de Tradução e Interpretação da Universidade Autônoma de Barcelona (UAB), onde leciona português como língua estrangeira, cultura e literatura brasileira e lusófona.

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